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25 de julho: impacto da data, valorização das mulheres negras e emprego do ESG

25 de julho: impacto da data, valorização das mulheres negras e emprego do ESG
No dia 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data reconhecida pela ONU em 1992.

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Datas marcantes levam a população a repensarem sobre determinados temas, e muitas vezes, podem incentivar na tomada de decisão. Também é uma forma de manter os acontecimentos passados vivos, ou ainda, evitar que situações semelhantes aconteçam novamente. No dia 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data reconhecida pela ONU em 1992.

No Brasil, historicamente, as mulheres negras sofreram e ainda sofrem com violências, discriminações e preconceitos, tanto pela cor de sua pele (racismo) como por serem do gênero feminino (machismo). A escravidão, que perdurou por quase 400 anos, deixou marcas profundas na sociedade que permanecem até hoje. 

No entanto, também evidenciou grandes líderes femininas, que ainda que não sejam reconhecidas com tanta frequência no dia a dia, precisaram atuar de forma direta e expressiva para garantia de seus direitos.

Para as empresas e instituições, é necessário entender a importância da data, a luta trilhada pelas mulheres negras, latino-americanas e caribenhas até aqui e como o ESG se relaciona com o tema. Pensar no dia 25 e em toda a causa é o que fará com que a instituição seja verdadeiramente reconhecida pela sua luta antirracista, democrática e inclusiva.

Confira mais sobre a relevância do dia, assim como as possíveis ações que uma instituição pode desempenhar para estar alinhado com o S de social durante todos os outros dias do ano. 

Escolha da data

O dia foi escolhido devido ao 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, que ocorreu na República Dominicana, em 1992, com a pretensão de unir esse grupo que tem tanto a reivindicar.

A data também remete a Tereza de Benguela (líder quilombola) sendo que desde 2014, nacionalmente, o dia é visualizado como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Apesar de todos os avanços vistos desde 1992, o cenário atual ainda desfavorece mulheres negras e latinas. Sendo assim, é importante que o momento seja de reflexão e para mudanças. 

Luta antirracista e inclusiva

É válido destacar as muitas formas que uma empresa pode agir para contribuir, de fato, para essa luta. O ambiente de trabalho e o emprego rentável é capaz de proporcionar aos profissionais melhores condições de vida, mudando assim sua situação socioeconômica, o que é extremamente positivo para as mulheres negras.

De acordo com um estudo do portal “A Mulher Negra no Mercado de Trabalho” criado com ​microdados da PNADC/IBGE, foi possível constatar que as mulheres negras têm a menor taxa de participação no mercado, atingindo 45,6% em 2020, o menor nível desde 2012.

A criação de vagas exclusivas para o grupo, o auxílio interno para especialização destas profissionais e o suporte psicológico e emocional são exemplos de atos que contribuem para a mudança deste cenário. 

No entanto, é importante que as empresas estejam empenhadas em trazer estes profissionais também para cargos mais altos, para que possam de fato trabalhar com um ambiente plural e equilibrado. 

A valorização de pessoas diversas – em nacionalidade, língua, sexualidade, gênero, etnia e raça – também é uma necessidade para as marcas que buscam ser mais inclusivas. A criação de comitês próprios para cada causa são ótimas maneiras de reforçar a relevância da temática e incentivar que os colaboradores ajam de maneira semelhante com o próximo.

As políticas internas de antidiscriminação são essenciais para conscientizar e evitar que casos aconteçam dentro do ambiente de trabalho.

Ao integrar essas e outras práticas na rotina e manter o debate sobre o assunto presente no dia a dia dos colaboradores, as empresas estarão trabalhando com o social “S” da tríade, que está diretamente ligado aos direitos humanos, valorização da diversidade, dos direitos trabalhistas e mais.

Como estar em conformidade com o ESG?

A agenda ESG foi criada para que as organizações privadas pudessem alinhar os ganhos com as questões sociais, ambientais e de governança. Também é uma forma de estar atento ao impacto que esta instituição possui no meio ambiente, aos temas atuais e aos assuntos relevantes que não podem ser adiados. 

Com o tempo foi ganhando cada vez mais destaque sendo hoje um parâmetro utilizado por consumidores e investidores. Alguns dos principais benefícios de integrar a agenda são:

  • Boa reputação no mercado;
  • Evita riscos;
  • Amplia os investimentos;
  • Redução de custos.
esg

É comum que as instituições possuam dúvidas de como iniciar este caminho. O ESG trabalha com diversos pontos e temáticas, sendo assim, é importante que cada uma delas seja estudada antes de ser aplicada. 

Também é importante que a empresa compreenda seus objetivos e metas para que saibam o que priorizar durante este caminho.

O apoio de uma equipe especializada no assunto também tende a ser uma boa escolha para as empresas, visto que, ela estará presente durante todas as fases desta aplicação, auxiliando e alterando as medidas. O Práticas ESG atua no mercado para auxiliar seus clientes com a aplicação da agenda e com o entendimento das questões mais importantes para a mesma. Com isso, através de consultorias personalizadas, o time especializado garante a realização do diagnóstico, o plano de ação, o engajamento e a comunicação. Conheça mais sobre a consultoria acessando o site.