Mercado brasileiro: cresce o número de startups focadas em ESG

Mercado brasileiro: cresce o número de startups focadas em ESG
O número de startups focadas no crescimento sustentável e em responsabilidade social têm crescido no mercado brasileiro.

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O número de startups focadas no crescimento sustentável e em responsabilidade social têm crescido no mercado brasileiro, de acordo com especialistas consultados pelo CNN Brasil Business. O movimento avança nas práticas ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança, em português) que ganhou destaque no mundo corporativo nos últimos anos.

O mercado está amadurecendo em uma velocidade muito interessante. Estamos vendo cada vez mais receita e rentabilidade, e as startups estão trazendo soluções interessantes. Acredito que, a partir daqui, vá a passadas largas”, diz Marcos Olmos, sócio e diretor de Venture Capital da VOX, que decolou nos últimos dois anos com a pandemia. Segundo ele, trata-se de um mercado em plena ascensão no país.

“Do ponto de vista das empresas, a preocupação com ESG começou a virar uma condição indispensável. Elas começaram a perceber que a perenidade dos resultados depende de como a empresa se comporta nesse aspecto”.

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DNA ESG 

Apesar de parecer novidade, existem empresas que já nascem com a preocupação de implementar uma agenda social no país antes mesmo do ESG cair no gosto do investidor.

A plataforma Risü, fundada em 2015, é um desses casos. Ela permite que o consumidor ajude instituições sociais por meio de compras que faz na internet. Uma parcela do valor da compra feita se transforma em uma doação para uma instituição social cadastrada.

O cofundador e CEO da startup brinca: “É como se fosse um shopping do bem”. 

O objetivo da Risü é disseminar a cultura de doação no Brasil, segundo ele. “Queríamos desenvolver algo que fosse economicamente viável, mas que também gerasse riqueza social”, explica.

Já o PontoE, busca encaixar educação em fidelização. De acordo com Christiano Ranoya, presidente da startup, a educação é prioridade aqui no Brasil – na vontade, mas não nos gastos.

Considerando isso, a empresa gera um cashback com compras realizadas através do aplicativo, que deve ser lançado ao público geral no dia 15 de agosto, e gera ao usuário a oportunidade de usá-lo para investimentos educacionais.

Ranoya explica que “Você pode trocar esse valor por materiais escolares, cursos específicos com nossos parceiros, além de poder pagar boletos relacionados à educação usando o PontoE”.

Atualmente, o PontoE trabalha com 480 parceiras em segmentos que, segundo Ranoya, são os mais significativos na vida dos brasileiros: varejo, bancos, empresas dos setores automotivo, alimentar, entre outros.

Para os próximos anos, as empresas entrevistadas afirmaram à CNN que estão buscando ampliar os horizontes no próprio país – e algumas olhando para oportunidades internacionais.

Fonte: CNN Brasil