Normalmente, a inovação está associada ao interesse de tornar as nossas vidas mais fáceis. Contudo, quando falamos das práticas ESG, áreas como Tecnologia da Informação (TI) têm um sentido ainda maior.
É importante não perder de vista a real amplitude do ESG, ainda que adotar essas práticas possa significar a diferença entre sucesso e fracasso de um negócio, já que os investidores podem apostar suas fichas nas corporações que realmente incorporem os fatores em sua rotina.
Alguns aspectos nos ajudam a compreender objetivamente o que está em jogo quando se combatem nas corporações as consequências de um tema tão grave e global, como é o caso do aquecimento global, discriminação e a fome.
Para além do discurso, essas empresas precisam comprovar que os três pilares fazem parte de suas vidas, evidenciando através de relatórios a maneira pela qual planejam atingir suas metas para diminuir o impacto da mudança climática, das questões sociais e, ainda, manter em dia o pilar G.
Nos dias atuais, pode ser facilmente descobertas as condutas batizadas de “greenwashing’’, ou seja, um banho verde cuidadosamente dado em relatórios e afins visando mostrar conformidade com os requisitos ambientais, sociais e de governança.
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Máscaras dessa ordem podem cair a qualquer momento. Não apenas aos olhares atentos de investidores, mas também dos próprios colaboradores e comunidade ao redor de uma indústria.
Dito isso, os líderes do setor de tecnologia das organizações tendem a considerar, cada vez mais, os fatores críticos do ESG em seus planos de transformação digital.
Em pé de igualdade, outro papel importante é desempenhado pela segurança cibernética, desde que integrada à governança, sobretudo diante da chegada da conexão 5G, que expande sensivelmente o número de dispositivos acessando as redes públicas e privadas.
Além disso, a Tecnologia da Informação também tem relação com o desenvolvimento de produtos projetados conforme os critérios de usabilidade e acessibilidade, privilegiando agora a inclusão e demais benefícios para a sociedade, assim como a prática da sustentabilidade ao consumir menos energia e diminuir a emissão de gases de efeito estufa.
Por fim, analisando todo esse cenário, fica claro que TI deve estar integrado aos planos de quem realmente queira se tornar um negócio sustentável, se comprometendo com a adoção de tecnologias emergentes com este fim, ao invés de acabar engrossando o exército daquelas que simplesmente vêm fingindo fazê-lo.
Fonte: Infocredi360
Autor(a): Redação Infocredi360
