Agenda ESG é considerada por SP para criação de projetos estruturantes

Agenda ESG é considerada por SP para criação de projetos estruturantes
São Paulo está se movimentando para realizar um progresso sustentável ao atrelar as ações de infraestrutura e transporte com a agenda ESG.

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São Paulo está se movimentando para realizar um progresso sustentável ao atrelar as ações de infraestrutura e transporte com a agenda baseada em boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa e oportunidades para projetos de energia limpa.

A ideia foi levantada por Tarcísio de Freitas e levada aos investidores internacionais no último dia 11 de maio, durante o segundo dia da missão do Governo do Estado a Nova York.

De acordo com o Governador, “estamos estudando a emissão de títulos estaduais para que a gente possa aplicar o dinheiro em recuperação de mata ciliar e reservas florestais, por exemplo. São Paulo é o único estado do Brasil em que a área de reserva florestal vem crescendo, então temos condição de gerar ganhos com a preservação, mas sem deixar de lado a competitividade econômica e os grandes projetos estruturantes.”

Também destacou que “podemos devolver ao investidor os créditos de carbono e as neutralizações de emissões em balanço, que é o que ele deseja na maioria das vezes.” Além da presença do Governador, a delegação paulista em Nova York tem como membros: Arthur Lima, o secretário-chefe da Casa Civil, Jorge Lima (Desenvolvimento Econômico), o secretário estadual; a secretaria estadual, Natália Resende (Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística); a secretaria estadual, Lais Vita (Comunicação); secretário executivo da pasta de Parcerias em Investimentos, André Insper e o presidente da InvestSP, Rui Gomes Junior. 

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A agenda ESG é conhecida por tratar de sustentabilidade ambiental, social e de governança e destaca as ações realizadas pelo poder público e por empresas privadas que vão de encontro com a gestão de recursos hídricos, segurança alimentar, e mais. 

Com isso, o Governo de São Paulo está divulgando o portfólio no decorrer de três missões internacionais desde janeiro. A carteira de projetos custa aproximadamente R$180 bilhões entre capital público e de investidores. 

São Paulo ainda checa a possibilidade de privatização, concessão e PPP em locais como: recursos hídricos, infraestrutura, saneamento, sistema ferroviário e aquaviário e desenvolvimento urbano. 

Em reunião recente, o Governador debateu com os executivos do grupo financeiro Blackrock e ofereceu a carteira paulista de projetos durante o GRI Latam Infra & Energy 2023. O evento é conhecido por juntar líderes de todo o mundo do setor de energia e infraestrutura. 

Após o evento, o profissional se encontrou com executivos do Goldman Sachs e esteve presente em encontros com os diretores dos fundos de investimentos Macquarie e GQG. 

O último compromisso do governo de São Paulo foi finalizado no dia 12 de maio, quando ocorreu a visita da delegação estadual ao Judson Yards, que juntou investidores privados e o setor público para relatar sobre as mudanças dos espaços urbanos danificados na metrópole dos Estados Unidos. 

Fonte: São paulo