As práticas ESG estão deixando de ser apenas um diferencial e passando a impactar, de fato, nos resultados das organizações. Os funcionários das empresas são as pessoas mais afetadas diretamente.
Segundo o estudo PwC Global ESG Survey, 79% dos investidores acreditam que estas iniciativas atuam de forma positiva sobre os negócios, bem como 60% dos brasileiros priorizam as compras que as valorizam.
O Brasil é o país com o maior índice de turnover do mundo, registrando 56% à frente de países europeus, de acordo com o levantamento realizado pela consultoria Robert Half. Ou seja, o pedido de demissão pode estar relacionado ao clima organizacional, as expectativas ou a falta de reconhecimento.
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Quando apoiado pelo setor de recursos humanos, os tópicos que são ligados às práticas ESG incluem a educação como pilar para a atuação dos propósitos sistêmicos. Segundo o professor Phd da edtech Qualifica Cursos, Rafael Ávila, estudos já atestaram a necessidade das pessoas engajarem para alcançar alta performance das empresas,
O professor explica que “a cultura de aprendizagem nas instituições oferece novas perspectivas profissionais dentro da própria empresa, congregando forças para um mesmo propósito com a responsabilidade conjunta”.
Ele ainda explica que “o ecossistema precisa dialogar com as necessidades profissionais contemporâneas e do futuro, inclusive com a valorização da inteligência socio-emocional diante da realidade do mercado de trabalho, bem como a maior compreensão sobre a diversidade que envolve o tecido sociocultural. Ambientes integradores são saudáveis e combatem as vulnerabilidades nas empresas com diálogos conscientes e plurais”.
Fonte: bnews
Autor(a): Beatriz Araújo