Greenwashing em xeque: os dilemas regulatórios da União Europeia

Greenwashing em xeque: os dilemas regulatórios da União Europeia

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Decisão da UE pode levar a um cenário regulatório fragmentado

Criada como política para proteger os consumidores dos riscos do greenwashing, a Diretiva de Alegações Verdes da União Europeia surgiu em 2023, depois que um relatório constatou que mais de 50% dos termos ecológicos empregados nos países da UE eram vagos. Havia 230 rótulos de sustentabilidade e 100 rótulos de energia verde em uso, além do fato de que 53% das alegações sustentáveis apresentarem informações genéricas ou infundadas. Pior: metade delas tinham mecanismos fracos ou inexistentes.

A Diretiva, portanto, exigia que as empresas comprovassem sua faceta verde com dados científicos e verificação independente, quando utilizassem selos como natural, ecológico, eco-friendly, verde, líquidos zero, neutro para o clima etc. Como todos sabem, greenwashing é a prática de empresas, organizações ou governos que fazem alegações ambientais enganosas, exageradas ou infundadas com o objetivo de melhorar sua imagem pública, sem que esses argumentos se sustentem em práticas concretas ou evidências verificáveis.

CONFIRA O ARTIGO COMPLETO: Dilemas regulatórios sobre o greenwashing