Com o aumento do assunto “agenda ESG” (práticas ambientais, sociais e de governança corporativa) o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) decidiu averiguar o nível de comprometimento que as empresas possuem com a sigla S, voltada para a inclusão social. Uma métrica específica do IOK foi criada para averiguar as práticas sociais. Ela irá atuar como uma regra para entender o alcance das ações.
Intitulado de Escala Cidadã Olga Kos, a métrica já obteve validação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e possuirá 20 indicadores, 5 etapas e 37 tópicos de averiguação. A intenção é saber se a instituição está sendo inclusiva nos diferentes aspectos, como com a etnia, religião, nacionalidade, deficiência, idade, gênero, orientação sexual e demais assuntos.
De acordo com Natália Monaco, do departamento de pesquisa do Instituto, “nos outros tópicos da sigla ESG já existem métricas claras, mas quando nós olhamos para o social ainda não temos nada parecido no país”. A presidência da IOK, Wolf Kos, relata ainda que a métrica está sendo criada há 10 anos e foi feita para poder classificar as instituições que seguem o caminho das ações sociais.
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Acompanhamento do ESG
O estudo da atuação será realizado através da identificação, acompanhamento e análise da forma como é realizada as ações inclusivas e o entendimento dos empecilhos para a conclusão desses projetos dentro da empresa. Segundo Kos, “essa escala não é punitivista, é uma escala de orientação às empresas”.
Serão dadas certificações as empresas que tiverem boas práticas, além de acontecer criação de um banco de dados que possa ajudar na melhoria das políticas públicas pensadas para pessoas com deficiência (PcDs) no mercado, o tema principal do Instituto.
Como destacado anteriormente, o projeto foi aceito pelo Inmetro e a partir de junho de 2022 as empresas que quiserem podem receber o Selo Olga Kos do ESG. Para pedir é preciso acessar o site do Inmetro através da Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) da organização.
Fonte: Suno
