Entendido como uma representação de uma tonelada de carbono (CO2) que não foi produzida por uma instituição, os créditos de carbono acabam por ser utilizados como parâmetro de comprometimento. São tidos como instrumentos importantes tanto para o meio ambiente como para a empresa que se dedica a chegar à meta.
A agenda ESG, instituída desde 2004, por tratar das questões ambientais, sociais e de governança corporativa, acaba se alinhando com os créditos de carbono que nada mais são do que ações de sustentabilidade.
História do termo
O conceito foi introduzido em 1997 após a criação do Protocolo de Kyoto, um tratado internacional que definiu compromissos para diminuição dos gases poluentes e para as ações humanas que afetam o meio ambiente.
Na reunião em questão, 141 representantes de diferentes países (como Brasil, Bolívia e Portugal) estiveram presentes se comprometendo com as alterações que iriam auxiliar na redução dos gases do efeito estufa. O Acordo de Paris de 2015 foi importante para definir as metas mundiais para a emissão de CO2.
Como gerar?
Alguns projetos podem levar até a chegada do crédito de carbono, como:
- substituição de combustíveis;
- priorização de energia renovável;
- tratamento de efluentes;
- preservando florestas e evitando o desmatamento.
A certificação costuma ser dada pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Para obtê-la o órgão em questão passa por algumas fases, a primeira sendo o diagnóstico. A organização de um plano para construção de um projeto é o próximo passo. Esse plano é analisado – a partir de alguns parâmetros – e aprovado por uma certificadora internacional e logo após o crédito é contabilizado.
Comercialização crédito carbono
Aos países ou instituições que não atingiram as taxas previstas de CO2 há a possibilidade de compra de crédito de carbono. Essa ação é vista como mercado de carbono e é realizada no Brasil através da Bolsa de Mercadorias e Futuro por meio de leilões.
Os benefícios dessa operação estão, primeiramente, na diminuição do aquecimento global, o desenvolvimento de planos sustentáveis por parte da instituição ou país que realizou a compra e o progresso na economia.
Ações ESG
A sustentabilidade costuma ser o ponto mais lembrado quando a tríade é citada, no entanto, não é o único tópico em debate. Atos voltados para o social e para a governança corporativa devem ser levados em consideração pelas empresas.
Visar o bem-estar e saúde mental dos colaboradores, contribuir para a proteção e privacidade de dados pessoais, realizar contratações justas, estabelecer políticas de diversidade e se comprometer com os direitos podem ser consideradas práticas que dialogam com o “S” e “G” da tríade.
O Práticas ESG oferece consultorias personalizadas e auxílio para as empresas que queiram incluir a agenda na rotina, e assim, trabalhar a partir dela. Para conhecer mais sobre os serviços oferecidos acesse o site.