As instituições bancárias que possuem mulheres em posições de liderança costumam ter mais ações voltadas para a sustentabilidade, além de realizarem menos empréstimos para as empresas que não seguem esse pensamento e são poluentes.
Através da averiguação das informações sobre empréstimos dados na Zona do Euro em 2019 o Banco Central Europeu (BCE) pôde constatar o fato. O estudo realizado pelo banco partiu as instituições em dois: as que possuem diversidade com mais 37% das funções de liderança sendo destinadas a mulheres; e as que não possuem diversidade onde o percentual é reduzido.
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Nos bancos onde a liderança é feminina houve menos empréstimos, cerca de 10% a menos, para as empresas que não se preocupam com o meio ambiente e que possuem má reputação em relação ao assunto. Já nos bancos que não possuem essa presença feminina as relações com os negócios poluentes acontecem com mais frequência.
O fato traz à tona o entendimento de que as mulheres se preocupam mais com assuntos que podem afetar a longo prazo e possuem entendimento do impacto social e de questões como alterações climáticas, o que acaba influenciando nas decisões que tomam quando são gestoras e líderes.
Esse ponto se aplica também a governos. O levantamento também comprovou que a força ambiental vista com a diversidade de gênero nas instituições bancárias é elevada em locais onde existe liderança feminina na política, como é visto no norte da Europa, por exemplo.
Fonte: VOCÊ S\A
Autor(a): Bruno Carbinatto