Muito é falado sobre a inclusão das práticas ESG (em português, ambientais, sociais e de governança) no setor privado, em grandes empresas e corporações que pretendem se atualizar para estar em conformidade com o mercado. No entanto, a inclusão no meio público também pode ser realizada e possui um grau de importância ainda maior para o fortalecimento do pensamento sustentável, direcionado para as causas sociais, de valorização dos direitos humanos e da transparência das ações.
Pelo tópico ter aumentado durante a pandemia, quando muitos assuntos significativos efervescem e ganharam mais relevância, a agenda ESG passou a ser uma ferramenta utilizada como parâmetro de investimentos, decisão de compra de consumidores e desempenho reputacional em geral.
No Brasil, problemáticas como as queimadas da floresta Amazônica, o racismo velado e recreativo, a diferença salarial entre homens e mulheres e a corrupção política não são considerados recentes, e para garantir que aconteça uma queda do seu impacto na sociedade a longo prazo, novos projetos devem ser incorporados. Portanto, é importante que as ações tomadas pelo governo para resolução desses casos sejam pautadas nas práticas ESG.
Implementação no meio público
Ainda que não aconteça na mesma proporção que com as empresas privadas, o uso das práticas pode ser incorporado com mais frequência no setor público. Até o momento percebe-se uma movimentação dos governos, de maneira teórica, em se adaptar as agendas internacionais, como é o caso da Agenda 2030 oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que levou 193 países, incluindo o Brasil, a se organizarem para debater e resolver as principais questões atuais.
No entanto, é necessário que as ações sigam para o caminho da prática. Para se comprometer com o ESG é necessário que ele seja incorporado na rotina e no mindset de todos os líderes e responsáveis pela criação das políticas. As iniciativas de início podem ser tomadas pensando nos casos urgentes e depois serem construídas com base no momento atual ou em tópicos que precisam ser debatidos, mas que não tenham esse caráter de urgência.
Propostas voltadas para energia sustentável, para a redução do desmatamento, para assegurar a vigência de leis existentes, para diminuir o quadro de fome e o contraste social são todas consideradas ESG e devem entrar em discussão pelo governo. O uso da tecnologia por si só pode ser considerado um facilitador para a sigla G, trazendo mais transparência, segurança e organização interna para a concretização das ações.
Benefícios da inclusão em ambientes públicos
Entre as vantagens que as práticas podem trazer, em geral, podemos destacar:
● Melhores políticas para o bem-estar geral;
● Transparência dos atos que leva a redução de atitudes ilegais das lideranças;
● Melhoria reputacional do governo e do país como um todo;
● Mais investimentos externos;
● Melhora na qualidade de vida da população;
● Preservação do meio ambiente.
Vale destacar que o processo de inclusão desses valores não acontece de um dia para o outro. É necessário que haja o envolvimento de especialistas que ajudarão em todas as etapas necessárias para a adaptação.
O Práticas ESG está presente no mercado para oferecer consultorias com base na metodologia interna denominada DAEC. Dessa maneira é feita a análise do negócio para identificação das oportunidades. Um plano de ação é montado logo em seguida, com as políticas sendo incorporadas e levadas a todas as partes responsáveis pelo funcionamento delas, tanto no meio privado como público. Um relatório geralmente é desenvolvido para a divulgação dessas práticas.
Para iniciar a sua consultoria e conhecer mais sobre os serviços basta acessar o site.