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Agenda ESG em 2024: tendências, expectativas e mudanças para o novo ano

Agenda ESG em 2024: tendências, expectativas e mudanças para o novo ano
A agenda ESG pode ser encarada como uma tríade essencial para o crescimento das instituição, e é esperado que ela cresça ainda mais em 2024. 

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A agenda ESG tem crescido a​​nualmente e seu destaque em 2023 oferece mais expectativas sobre o seu avanço para 2024. Entendida como as ações ambientais, sociais e de governança corporativa que uma instituição pública ou privada realiza, a tríade oferece uma série de be​​nefícios aos envolvidos quando bem inserida. 

Seja devido à urgência da crise climática, à cobrança dos consumidores e investidores ou pela necessidade de atuar em conformidade com as leis, as empresas passaram a integrar a agenda esperando, ao final, a redução dos impactos negativos e a melhoria dos casos.

Um levantamento de 2023 realizado pelo Stilingue, Falconi e o Pacto Global da ONU, revelou que 78,4% das instituições entrevistadas possuem estratégias voltadas para a tríade. Apesar disso, ainda há um longo cami​​nho a ser seguido para que o Brasil esteja em uma posição de destaque em relação ao tema e evolua consideravelmente durante o novo ano.

Tendências para 2024

O termo ESG foi estruturado em 2004 mediante a parceria entre o Banco Mundial e o Pacto Global das Nações Unidas (ONU). Se iniciou como um movimento de incentivo para que empresas alinhassem os ganhos empresariais com as ações que trariam um retorno positivo ao meio ambiente e sociedade civil. 

Com o passar dos anos foi ganhando mais força, podendo hoje ser encarada como uma tríade essencial para o crescimento e destaque de qualquer instituição ​​no mercado. Tendo em vista o seu valor é esperado que a agenda cresça ainda mais em 2024. 

Algumas tendências possíveis de serem percebidas (analisando o que foi debatido durante 2023) são: 

  • ESG como carreira;
  • Tecnologia auxiliando no crescimento da agenda;
  • Desenvolvimento e valorização das soft skills;
  • Maiores críticas ao greenwashing e AI Washing;
  • Aumento da complexidade dos relatórios e possível obrigatoriedade do uso;
  • Empresas oferecendo treinamentos aos funcionários e contratação de equipes especializadas no tema;

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Temas prioritários e a expectativa de debate

Alguns temas tendem a ser mais considerados e visitados durante o ano, seja pelo incentivo de organizações mundiais – como feito pela COP28 com o pedido pela priorização de combustíveis renováveis  – ou devido aos acontecimentos recentes que impulsionam as empresas.

Especialistas e organizações (como a gestora de ativos BlackRock que viu a  transição energética como um dos assuntos de destaque do ano), a partir do conhecimento que possuem sobre a área, já visualizam alguns assuntos prioritários. Para entendê-los é preciso separá-los conforme as tríades: 

  • Ambiental: regulamentação do me​​rcado de carbono; priorização dos combustíveis renováveis (transição energética); aplicação de medidas que reduzam a emissão de gases do efeito estufa; uso da IA para controle das medidas ambientais; economia circular.
  • Social: crescimento do debate sobre ética (em especial com o uso de novas tecnologias), aumento de iniciativas voltadas para a diversidade e inclusão, digitalização das operações e uso estratégico da IA pelos colaboradores.
  • Governança: proteção de dados ganha mais força com o Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas e IA; transparência passa a ser destacada em todas as etapas de produção.  

Importância da agenda e be​​​​nefícios a longo prazo

Como pontuado, além de trazer benefícios significativos para a população e meio ambiente, a agenda ESG ainda é benéfica para as empresas que a consideram, já que, poderão observar um crescimento reputacional, e consequentemente, financeiro.

A longo prazo é possível notar uma mudança no ponto de vista econômico, a partir da valorização da marca pelos consumidores, crescente de investimentos, retenção e contratação de talentos e redução de riscos e custos.

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Aplicação das medidas ESG 

Após compreender a relevância da agenda, as instituições podem se deparar com um outro desafio: a quantidade de ações ESG e a melhor forma de inserir cada um dos pontos.

Ainda que pratiquem algumas das medidas é preciso que te​nham entendimento completo sobre cada uma das siglas e sobre a forma correta de inseri-las na rotina para que se alinhem ao que a empresa representa e busca. 

Visando auxiliar seus clientes, o time do Práticas ESG atua a partir de consultorias personalizadas, garantindo assim a aplicação adequada das medidas. Atravessando junto das empresas as fases de diagnóstico, plano de ação, engajamento e comunicação, a equipe multidisciplinar alinha as prioridades e objetivos com as ações correspondentes. 

Através do site oficial é possível conhecer mais sobre a consultoria e tirar as dúvidas sobre o tema.