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Após críticas por moda descartável, Shein planeja investir em sustentabilidade

Após críticas por moda descartável, Shein planeja investir em sustentabilidade
A varejista chinesa planeja investir mais em sustentabilidade pensando nos consumidores que não se preocupam somente com a acessibilidade. 

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Nesta terça-feira (26), o vice-presidente executivo da Shein, Donald Tang, disse que a varejista chinesa planeja investir mais em sustentabilidade. Ele acrescentou que os consumidores não estão mais preocupados somente com a acessibilidade. 

A fast fashion comercializa vestidos de US$ 10 e tops de US$ 5 e conquistou participação de mercado de outros varejistas de moda acessível. A produção da empresa acontece na China e as vendas são online para os Estados Unidos, Europa e Ásia. 

A gigante varejista não tem nenhuma loja física permanente, mas abriu lojas pop-up  em cidades como Houston, San Diego, Antuérpia, Paris, Barcelona, ​​Birmingham, Bristol e Cardiff.

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Durante o Congresso Mundial de Varejo em Barcelona, Tang disse que “os consumidores hoje em dia não estão mais olhando apenas para o preço”. Na próxima fase de crescimento, precisamos pensar em tudo o que fazemos com o ESG em mente.”

A agenda ESG (práticas ambientais, sociais e de governança, em português) descreve os esforços das companhias para serem mais responsáveis. 

Segundo Tang, por meio de sua linha evoluSHEIN, a Shein permite que os clientes possam escolher materiais mais sustentáveis e pagar um prêmio por eles. Os itens evoluShein são parcialmente confeccionados com poliéster reciclado. 

Outra iniciativa citada por ele é a Shein Exchance, plataforma da empresa onde os compradores podem revender roupas usadas. A plataforma foi lançada nos Estados Unidos em outubro e tem pretensão de ser inaugurada em outros mercados ainda este ano. 

“Essas são as coisas que estamos fazendo, mas obviamente não são suficientes; temos que fazer muito mais, muito mais pesquisas”, disse Tang.

Ainda, Tang revelou que a Shein continua a crescer “muito robustamente” e tem regularmente menos de 2% do estoque não vendido. 

Fonte: Reuters