O Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) está ativo desde 2000 e foi pensado para ser uma iniciativa de incentivo às instituições, levando a se basearem nos princípios universais dos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, assim como nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Recentemente, o Pacto Global no Brasil resolveu criar o Observatório 2030 que visa evidenciar e monitorar os dados públicos de instituições privadas analisando temas como, gênero, clima, salário digno, saúde mental e água.
O Observatório e outros estudos propostos pelo Pacto Global também trouxeram perspectivas sobre a instauração da agenda ESG no país.
Por dentro do Observatório 2030
São analisadas as ações de 82 empresas do Brasil, listadas na Bolsa de Valores e que participam do Pacto Global, para obter os resultados relacionados aos temas.
Na nova edição do levantamento detalhes sobre a atuação das empresas frente aos objetivos, principalmente aos que remetem ao ESG, foram destacadas.
A não atenção para o tema água e a pouca preocupação com a diversidade foram pontos ressaltados. Cerca de 78%, 64 empresas, não fizeram reporte de água retirada em locais de estresse hídrico e 15% das instituições não visualizaram o assunto “escassez de água”.
Em relação a diversidade, poucas instituições divulgam nos relatórios informações sobre os colaboradores negros da empresa, com o valor chegando a 18%.
Levantamentos recentes
Ainda assim, um outro estudo recente do Pacto Global da ONU no Brasil, realizado juntamente com as empresas Stilingue e Falconi, revelou que cerca de 78,4% das instituições brasileiras estão a par da agenda e já incluíram a tríade em suas estratégias de negócio.
Nomeado de “Como está a sua Agenda ESG?”, a pesquisa foi feita a partir dos relatos de mais de 190 instituições privadas e possui como propósito maior de conhecer as tendências em ESG para o ano de 2023. O levantamento ainda destacou alguns pontos sobre a inserção das práticas na rotina, informando que:
- 59,5% inserem as ações ESG dentro do orçamento;
- A reputação de imagem foi a principal resposta visualizada pelas empresas que seguiram as práticas;
- A diminuição das emissões de gases poluentes foi o assunto mais trabalhado pelos setores de Indústria, Infraestrutura, comércio e agronegócio.
Apesar da pesquisa trazer resultados positivos, quando comparado com os anos anteriores e evidenciar a popularização do ESG, é importante pontuar a necessidade de trabalhar a tríade com mais frequência, e ter seus diferentes pontos colocados em prática.
Ações direcionadas para a saúde mental dos funcionários, para o combate ao assédio e em prol da diversidade, por exemplo, (que práticas da sigla “S” da tríade) devem ser igualmente consideradas pelas empresas privadas brasileiras.
O que é a agenda ESG?
A agenda foi criada ainda em 2004 para estimular instituições de todo mundo a atrelarem os ganhos empresariais com ações voltadas para o ambiental, social e governança corporativa.
Sendo assim, além de entenderem como cada ponto deve ser trabalhado, as empresas ainda precisam atrelar essas definições às suas metas e objetivos.
Para além de conhecer, também é necessário repassar as novas premissas a todos os colaboradores e se certificar que essa nova atuação da empresa seja visualizada pelos consumidores e investidores através de relatórios anuais.
O Práticas ESG garante a boa aplicação da tríade através da realização de consultorias personalizadas. O time especializado atua desde o momento do diagnóstico, até a fase de engajamento e comunicação, uma das mais importantes para garantir a boa reputação da empresa no mercado.
Para conhecer mais sobre a atuação da equipe e as soluções oferecidas basta acessar o site.