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ESG e Carnaval: entenda a conexão entre o período e a agenda

ESG e Carnaval: entenda a conexão entre o período e a agenda
Ainda que seja importante para a economia brasileira é preciso olhar para o impacto que o carnaval exerce ao meio ambiente.

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O Carnaval é um momento de celebração para grande parte do país. Para a economia brasileira é um período de destaque que incentiva o turismo, gera empregos e renda e trás benefícios a setores específicos, como o de bebidas, alimentação e instrumentos musicais. Não obstante, é preciso olhar para o impacto que a data exerce ao meio ambiente, e consequentemente, a sociedade. 

Ainda que em um primeiro momento seja difícil traçar um paralelo entre a data comemorativa e a agenda ESG (medidas ambientais, sociais e de governança), é preciso analisar detalhadamente e perceber os benefícios que as medidas podem trazer para as empresas privadas e públicas que contribuem para a realização da festividade. 

O presente artigo busca evidenciar a tríade ESG reforçando a influência que traria para a sociedade, meio ambiente e para instituição em questão. 

Origem do Carnaval

Mais do que apenas um momento de alegria, o Carnaval também é um marco para a história brasileira, tendo chegado ao país durante o período colonial, por influência européia. Com o passar dos anos foram incrementados elementos africanos que reforçaram e moldaram o Carnaval até se tornar o que conhecemos atualmente.

Durante o século XX foi possível notar a presença do maracatu, frevo e samba. Já no ano de 1930, a festividade ganhou outro capítulo com a criação de blocos de rua e dos desfiles de escolas de samba, um dos pontos altos da data.

No entanto, especialistas afirmam que as primeiras festas de Carnaval ocorreram durante a Idade Média, sendo estas relacionadas ao cristianismo. 

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Impacto ambiental

Recentemente é vista com a maior festa do Brasil, ocorrendo em todos os estados e tendo variações em cada um deles. Os blocos de rua são destaque em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, e levam milhares de foliões às ruas. 

Não obstante, grande parte dessa população acaba descartando lixos (latas, papéis e copos plásticos, por exemplo) de forma equivocada, o que contribui para a poluição destes ambientes.

De acordo com um levantamento feito pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, em 2019, cerca de 1400 toneladas de lixo foram recolhidas em São Paulo e Rio de Janeiro, após as festas. 

Agenda ESG e relevância para a data

A agenda ESG pede para que as instituições alinhem suas atuações às medidas sociais, ambientais e de governança. Também pretende incentivar a ação de empresas para que reduzam a influência negativa que exercem no meio ambiente, seja pela geração de gases do efeito estufa (GEE) ou a partir da poluição dos solos e mares. 

Dessa forma, é imprescindível que a tríade seja estudada por aqueles que fazem o Carnaval acontecer e incentivada pelo poder público. O debate sobre o descarte correto dos resíduos e a reciclagem deve ser algo proposto pelo governo e um discurso trabalhado por marcas responsáveis pela produção desses produtos. Instituições, pessoas e entidades governamentais devem atuar em conjunto para este objetivo. 

Tendo em vista a importância do Carnaval para as marcas, que a veem como uma forma de se destacar positivamente, vender produtos e fidelizar clientes, a inserção do ESG passa a ser um dos pilares para a saúde e boa reputação da instituição.

Além de deixar o Carnaval mais sustentável, a partir de práticas condizentes com o tema  (por meio do gerenciamento dos resíduos e educação sobre o assunto), é preciso se preocupar com as questões sociais.

A diversidade e a inclusão, tanto em blocos de rua quanto em outros ambientes, deve ser reforçada.

Estas medidas, no entanto, devem fazer parte do planejamento anual das empresas e serem aplicadas em outros momentos do ano. Assim as instituições passam a carregar em sua comunicação, além do serviço e produto que vendem, o comprometimento que possuem com os consumidores e com o país em que vivem.

Por fim, é válido reforçar que ao trabalharem com a tríade, de forma detalhada e verdadeira, as instituições conseguem perceber uma série de vantagens a seu favor, alguns deles sendo:

  • Atrair investimentos;
  • Fidelizar clientes;
  • Evitar riscos;
  • Redução de custos;

Para garantir a aplicação adequada dos pontos é necessário o acompanhamento de especialistas da área.

O Práticas ESG está presente no mercado para construir, juntamente dos clientes (sejam eles instituições privadas e públicas), o melhor cenário ESG. A partir de consultorias personalizadas, o time especializado consegue obter uma perspectiva sobre a situação atual da instituição, e logo adiante, atuar para incluir novas medidas que sejam sustentáveis, voltadas ao social e para a governança corporativa. 

A consultoria passa pelas fases de diagnóstico, plano de ação, engajamento e comunicação. Através do site oficial é possível conhecer mais sobre a tríade e tirar as possíveis dúvidas sobre a consultoria.